Alimentação medieval

         A cozinha medieval representa os alimentos, os hábitos alimentares, e os métodos da culinária das várias culturas europeias durante a idade média, no período compreendido entre o século V ao século XV. Neste período, as dietas e a culinária mudaram em toda a Europa, e essas mudanças ajudaram a estabelecer as bases para a moderna cozinha europeia.

Na idade média a civilização era essencialmente cerealista, o pão era o alimento principal, consumido na ceia, junto ao vinho, seguido por outros alimentos fabricados a partir de cereais, como o mingau e as massas.

Os cozinheiros tinham que ter talento para disfarçar o sabor de alguns alimentos, por isso, usavam ervas aromáticas como coentros, a salsa e o hortelã para condimentar os pratos. Cultivavam tomilho, alho, mostarda e o açafrão. Utilizavam também o sal e ainda pimenta vinda do oriente.  A carne era mais prestigiosa e mais cara que os grãos e que os vegetais. Os mais populares tipos de carne eram de porco e frango, enquanto a carne bovina, que exigia um maior investimento em terras, era menos comum. O Bacalhau e o arenque estavam entre os principais da população do norte, mas uma grande variedade de outros peixes de água salgada e de água doce também serviam de alimento. A forma mais frequente de cozinhar a carne era assá-la no espeto (assado). Mas servia-se também carne cozida (cozido), carne picada (desfeito) e carne estufada (estufado).

As frutas desempenhavam papel de relevo nas dietas alimentares medievais. Conheciam-se praticamente todas as frutas que comemos hoje. Certas frutas eram consideradas pouco saudáveis como as cerejas e os pêssegos. Era uso comer fruta acompanhada de vinho ou como refeição ligeira, própria da noite. Da fruta fresca se passava á fruta secas e ás conservas e doces de fruta. Fabricavam-se conservas e doces de cidra, pêssego, limão, pêra, abóbora e marmelo. Da laranja se fazia a famosa flor de laranja, simultaneamente tempero e perfume.